O Brasil segue sem um
vencedor na premiação depois de 17 anos. Vini Jr., no entanto, obteve a
melhor posição de um jogador brasileiro desde que Kaká foi coroado, em 2007.
Antes do atacante do Real Madrid, o
melhor desempenho no período foi de Neymar, terceiro colocado em 2015 e 2017.
Rodri é o terceiro
espanhol a ganhar a Bola de Ouro. Antes, apenas o argentino naturalizado
espanhol, Di Stéfano (1957 e 1959) e Luis Suárez (1960) haviam vencido a
premiação, em uma época na qual apenas europeus concorriam.
Em seu discurso, Rodri
citou outros ídolos da Espanha e disse que sua coroação é uma vitória do
futebol do país. Ele reiterou que o prêmio é uma forma de reconhecer a
importância de outras posições em campo.
— Carvajal, que sofreu a
mesma lesão que eu, merecia estar aqui. Lamine Yamal, no futuro vai ganhar.
Você tem o futuro pela frente. Não é uma vitória apenas minha,
mas do futebol espanhol. Uma recompensa a jogadores que nunca ganharam. Xavi,
Iniesta, Busquets. Uma vitória do futebol espanhol — discursou Rodri.
Apontado como favorito à
conquista antes da premiação, o atacante Vini Jr. não compareceu à cerimônia. Segundo o ge apurou, o Real Madrid soube nos bastidores que o
brasileiro não seria o coroado, e nenhum indicado do time esteve presente.
Oficialmente, o clube afirmou que "não vai onde o Real Madrid não é
respeitado".
Perguntado sobre os
concorrentes, em especial Vinicius Junior e Bellingham, que formaram o Top-3,
Rodri evitou comparações. E agradeceu a quem votou no espanhol.
É a primeira vez que um representante
do Manchester City recebe um prêmio de melhor jogador do mundo. Um clube da Premier
League não tinha o Bola de Ouro desde o Manchester United, com Cristiano
Ronaldo, em 2008. Rodri enalteceu um pouco o seu perfil pouco midiático no
discurso ao receber o prêmio.
— Nas redes sociais, as pessoas não me conhecem tanto. Eu sou um
cara normal. Quero ser a melhor pessoa possível todo dia, um líder para
meus companheiros. Sou exigente, sou sério, mas sou um cara normal.
Ranking
da Bola de Ouro 2024:
- 1º: Rodri
(Manchester City/Espanha)
- 2º: Vini Jr. (Real Madrid/Brasil)
- 3º: Bellingham (Inglaterra/Real Madrid)
- 4º: Carvajal (Real Madrid/Espanha)
- 5º: Haaland
(Manchester City/Noruega)
- 6º: Mbappé (PSG/Real Madrid/França)
- 7º: Lautaro Martínez (Inter de Milão/Argentina)
- 8º: Lamine Yamal (Barcelona/Espanha)
- 9º: Toni Kroos (Real Madrid/Alemanha)
- 10º: Harry
Kane (Bayern/Inglaterra)
- 11º: Foden
(Manchester City/Inglaterra)
- 12º: Wirtz (Bayer Leverkusen/Alemanha)
- 13º: Dani Olmo (RB Leipzig/Barcelona/Espanha)
- 14º: Lookman (Atalanta/Nigéria)
- 15º: Nico
Williams (Athletic Bilbao/Espanha)
- 16º: Xhaka
(Bayer Leverkusen/Suíça)
- 17º: Valverde (Real Madrid/Uruguai)
- 18º: Emiliano Martínez (Aston Villa/Argentina)
- 19º: Odegaard (Arsenal/Noruega)
- 20º: Çalhanoglu (Inter de Milão/Turquia)
- 21º: Saka (Arsenal/Inglaterra)
- 22º: Rüdiger (Real Madrid/Alemanha)
- 23º: Rúben Dias (Manchester City/Portugal)
- 24º: Saliba (Arsenal/França)
- 25º: Palmer (Chelsea/Inglaterra)
- 26º: Declan Rice (Arsenal/Inglaterra)
- 27º: Vitinha (PSG/Portugal)
- 28º: Grimaldo (Bayer Leverkusen/Espanha)
- 29º: Dovbyk (Girona/Roma/Ucrânia)
- 29º: Hummels (Borussia Dortmund/Roma/Alemanha)
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