O
policial delmirense William de Barros Noia, juntamente com Paulo Rodolpho Lima
Nascimento e Kléber Nascimento Freitas, começa a ser julgado nesta terça-feira
(26), às 8h, no Fórum Estadual de Estância (SE). O caso envolve a morte de
Genivaldo de Jesus Santos durante uma abordagem policial em Umbaúba, em maio de
2022, e o Tribunal do Júri tem previsão de durar sete dias.
Os
réus são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado, crimes que
ocorreram após Genivaldo ser imobilizado, colocado no porta-malas de uma
viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e submetido a gás lacrimogêneo,
segundo vídeos registrados por testemunhas.
O julgamento será presidido pelo juiz
federal Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal de Sergipe. Um grupo de sete jurados
decidirá se os acusados serão condenados ou absolvidos. Caso considerados
culpados, o juiz determinará a pena.
William de Barros Noia e os outros
dois ex-policiais foram demitidos da PRF em agosto de 2023 por infrações
disciplinares e violação de deveres da função. Além disso, outros dois agentes
foram suspensos por omissões na elaboração do boletim de ocorrência.
A defesa dos réus e o Ministério
Público apresentarão seus argumentos durante o julgamento, mas o caso já gerou
ampla repercussão devido à violência documentada na abordagem, que culminou na
morte de Genivaldo.
Fonte: Correio Notícia
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